terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

terça da fuga



Agora está mais tarde do que antes (dã!) quando comecei a escreveu meu blog numa outra pagina que resolvi abrir por que decidi que quero falar minhas absurdices por aqui "nesse pequeno latifúndio de códigos binários". Investi uns bons 40 minutos (que deveria estar investindo no meu ganha pão) num textinho explicativo para mim mesma e talvez um pobre inocente que pare por aqui que, na verdade, espero que ninguém me ache por que o divertido é estar no meio de todo mundo sendo eu mesma, e nesse mundo de "social vigilantes do cú alheio" ser você mesmo é um grave delito. E não tô afim de lidar com as frustrações alheias sobre a liberdade dos outros, mas também guardar só para mim num caderno que vou ter que queimar quando meus filhos aprenderem a ler.

Minha ideia inicial era ser irrastreável, mas quem consegue isso hoje em dia? Isso porque quero falar o que eu quiser do jeito que eu quiser, sem filtro, sem freio e se pá sem virgula. Para tal sei que minhas ideias sempre muito polidas vão sair sem polimento, vaselina, lubrificante nem cuspe. E se você por algum acaso me conhece já deve me achar meio doida mas a verdade é que me seguro com rédeas de cavalo árabe freando depois de galopar forte - favor imaginar essa cena no deserto, num dia de sol. 
Pode muito bem ser que esse post seja o único em mais cinco nos sem aparecer por aqui... que seja! Em algum lugar quero não buscar estrutura, ordem e principalmente agradar ou não ofender os pensamentos das pessoas que vivem a minha volta. Ja me ocupo e pré ocupo com isso tempo suficiente...
Poxa nem falei da dedada... era parte do outro texto, que eu na minha genialidade fechei a pagina antes de salvar. 

sábado, 11 de outubro de 2014

Condenável

        Então, hoje rolou uma comigo que fiquei pensando... aliás, sempre rola essas de algo acontecer e eu elocubrar algo além do fato em si. Quem me conhece sabe...

        Bom, estava eu indo no banco fazer uma transferência. Como de praxe, coloquei o cartão, aí depois coloquei o dedo na paradinha (só faltou ler a minha íris, ou fazer teste de DNA...). Fato é, que depois desse lero todo, não consegui resolver meu problema naquele caixa. Daí voltei para a fila e parti para o caixa eletrônico ao lado. 

        Estou lá, linda e morena de botas vermelhas, quando o segurança vai para no caixa que eu estava e retira um cartão de crédito de dentro do leitor. Na hora comecei a rir num misto de "Cara, de novo uma dessas comigo..." e "Cacete! Que sorte!!". E corri para o segurança dizendo:

- Esse cartão é meu moço, pode ver o nome Elisabeth Cordeiro. 

      Ele, muito simpático, me devolveu o cartão ao que eu exasperada - por que nessas horas passa pela cabeça toda a bosta que seria o resto dos seus dias antes de resolver o problema - mandei um:

- Moço você é um excelente servidor! (E fiz um high five com o cara - ahuhauhau?!?!) 

     Depois dessa, peguei meu cartão, resolvi o problema e saí do banco. Não fosse o olhar condenador da ajudante que fica na porta tudo estaria lindo. E foi aí que me veio o pensamento. 

        Hoje em dia, beira o absurdo alguém dar um mole desses de esquecer o cartão no leitor do caixa eletrônico. O que, quase automaticamente, te coloca num posto de doidasemnoção.com. Aí me vem meu namorado rindo e manda a pérola. "Cara, você tá ficando cada vez mais parecida com a sua avó". Um dia eu conto algumas anedotas dessa senhora memorável. Mas para ter uma ideia ela já entrou no carro errado e foi com ele para casa.... depois sacou que o carro não era dela, voltou para o lugar onde pegou o carro ,e conseguiu estacionar na mesma vaga! E ela já era minha avó na época!

        Mas ao que diz respeito ao comentário do Bê (o namorado) só conseguia pensar que na época dela as coisas não eram tão condenáveis como hoje em dia. Pelo menos não esses deslizes do dia-a-dia. Pode até ser que aconteça um pouco demais comigo... Mas sinto que, muitas vezes, valorizamos tanto a doidasemnoção.com que esquecemos de comemorar a solicitude das pessoas e momentos divertidos que podemos tirar dessas situações. Afinal, se deu certo é porque não chegamos a ter um problema. 

        Então, termino esse texto, fazendo votos de que hajam mais  high fives com seguranças de banco no nosso dia a dia. Por que segunda tem mais conta para pagar... ;)


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Um Nome

.... Estava eu tentando colocar meu nome no blog 'À africana' que criei junto com algumas amigas e me vi tendo que mudar algumas informações que coloquei sobre mim no 'Quebra a casca', isso porque o blogspot conecta uma informação à outra.. O fato é que não dava para ficar 'Miss Hatts' como meu nome agora que sou colaboradora de um blog onde inclusive meu curriculum estará 'lincado'. Por isso me vi colocando 'Elisabeth Cordeiro' no lugar de 'Miss Hatts' e ai começou minha reflexão.
.... Desde de que me conheço por gente apenas três pessoas me chamam pelo meu nome e não pelo meu apelido 'Beth'. Um tio de Pernambuco, uma tia de Niterói e o meu irmão. E por isso me vi em vistas de explorar uma dentidade pouco moldada até então. A começar pelo fato de o nome ser muito maior na hora de escrever, o que gera um certo estranhamento, a Elisabeth é um pouco mais séria, toma ginseng para ficar acordada à tarde e estudar, se preocupa com o lugar das vírgulas e assina textos. Em verdade ainda não mudou muita coisa mas cada vez que assino 'Elisabeth Cordeiro' sei que estou convocando uma das minhas "eus" que ainda estou para conhecer melhor. E entre uma Elisabeth e outra vou me divertindo sendo Beth, Bebeth, Elisabeth, Elsa, Beutchen, Tibé,... Miss Hatts

Ass: ?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Final de semana

Filtro solar, biquíni, chapéu, i pod, caipirinha, aniversário da Deska , Angra dos Reis, carona (beleza!).

E que o final de semana começe!!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Um começo

O ano de 2011 está começando. E com ele a minha primeira postagem no "Quebra a Casca!".

E senti a vontade de começar falando de ciclos. Sim, os ciclos nos quais vivemos. De aprender, estudar, fazer a prova e passar em uma matéria. Ficar, namorar e terminar um namoro (ou não, para os que se esforçam muito e além disso tem sorte) passar pela dor e depois começar de novo. De narcer, viver e morrer.

Em todo começo de ano inicia-se um novo período, uma nova fase, ou mesmo um novo começo.
Mas para outros, muitos outros, o início de um novo ano é apenas mais um dia, momento, fase ou período de continuidade do ciclo em que se vive.
E assim como para o frio tem o quente, para a terra tem o ar, para todo começo tem um fim e para toda tristeza tem uma alegria.

Pessoas que adoro perderam pessoas que amam este ano e me fizeram pensar nesse movimento cósmico no qual todos parecemos estar girando juntos ao mesmo tempo mas que cada um vivencia de maneira tão singular. E ai vem a pergunta: o que fazer quando um espaço tão grande se abre dentro de nós quebrando o que imaginávamos ser o Nosso Ciclo? Bom eu não sei.. mas acho que a resposta pode estar justamente na massa cósmica. Se trocarmos mais, misturarmos mais, conversarmos, errarmos, acertarmos, pagarmos mais micos veremos que somos maiores do que imaginamos, pois como acertar realmente se nunca errarmos? Na verdade podemos estar errando desde o início...

Por isso para esse ano tenho votos de cura, e de pequenas enfermidades também, de sorrisos, de lágrimas, de ombros a serem doados aos amigos e ombros doados a nós. De momentos extraordinários e outros nem tanto para sempre termos algo mais à procurar. E principalmente para as minhas queridas e para todos aqueles cujos ciclos foram entortados desejo paz de espírito, respirações profundas, sonhos felizes, esperança, força, bons livros, boas conversas e que não se esqueçam que não estão sozinhas nesse novo ciclo.